Para estimular os alunos e deixar as aulas mais interessantes e o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz, o professor deve saber transformar o que acontece no dia a dia em conteúdo e trazer contextos para incrementar a sua exposição. “Quando age assim, o docente faz com que o estudante identifique os sentidos do que aprende diariamente”, diz Rosane Faria, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino.

Segundo ela, é importante utilizar materiais diferenciados para transformar a aula em algo mais dinâmico e de fácil acesso. Um exemplo são os recursos visuais e ilustrativos, como infográficos, esquemas, vídeos e imagens. “Mas há também outras possibilidades que tornam as aulas momentos únicos de aprendizagem, como o uso de notícias relacionadas à matéria de estudo, atividades elaboradas com desafios, textos complementares, jogos, estudos do meio e utilização da tecnologia”.

Rosane conta que os professores que trabalham com o Sistema Anglo dispõem de recursos diferenciados propostos no material, o que deixa as aulas mais atrativas e produtivas. Na Educação Infantil, para trabalhar matemática, por exemplo, são usadas barras de cuisenaire (material concreto que ajuda na construção de conceitos básicos da disciplina), jogos matemáticos, exploração dos diversos ambientes internos e externos da escola, entrevistas, filmes e outras atividades, como culinária, que permitem à criança explorar recursos concretos para que a aprendizagem aconteça de forma significativa

Nos outros níveis de ensino, as atividades diversificadas continuam, como debates, vídeos curtos e projetos com temas aliados aos conteúdos já trabalhados no material, brincadeiras, experimentos, confecções de maquetes e jogos que também concretizam o aprendizado. “Formas diversas e concretas permitem que o aluno possa explorar o mesmo conteúdo e compreender sua relevância”, observa a educadora.

E, aliado a esses recursos, o professor também pode aumentar a participação do estudante em sala de aula usando algumas técnicas. Entre elas estão o preparo mental dos alunos (ao perguntar de uma palavra ou frase dita na aula anterior), o debate ao final da aula (para fazer a aula dada passar várias vezes pela mente do aluno) e o “marketing” da aula seguinte (oferecer um “trailer” do que vai ser abordado).

“A motivação para estudar deve ser construída pelo próprio aluno, mas os estímulos ao uso da informação recém-adquirida podem e devem ser provocados pelos professores”, afirma a assessora.

Fonte: Blog Aqui tem Anglo